Há que documentar o vazio. Agora também em mármore!
dubois@aeiou.pt

quarta-feira, julho 23, 2003

Vilar de Mouros - Oneliners - Dia 1

Vilar de Mouros - Sepultura Sepultura - Cumpriram as palavras de ordem que pregaram. "Under a pale gray sky we shall arise". Uma banda que já teve melhores dias, mas que ainda conseguem colocar o maralhal aos pontapés. Descargas de adrenalina. Um concerto potente com destaque para um baterista de classe Premium. Confesso que há uns 10/12 anos era fã destes senhores, mas ainda me conseguiram tirar um ou outro sorriso, em nome da nostalgia. Gostei do concerto e quase que tive vontade de dançar uma modinha pelos bons velhos tempos, mas infelizmente, o meu cérebro já não aguenta tanta barulheira.

Vilar de Mouros 2 - HIM HIM - Um puto que um dia pensou que queria ser o Nick Cave Junior lá porque tinha a voz de quem acabou de acordar (vulgo Pedro Abrunhosa) não pode nunca ser grande coisa. Os HIM são um grupo monótono e de "3 acordes" que tentam disfarçar com uns pianos e umas teclas. Num CD ainda se ouvem 3 músicas, mas ao vivo é tal a desafinação do verborreico Valo que se compreende porque é que muita gente seja obrigada a tomar drogas para aguentar o concerto. Foi um set de músicas iguais em que a única diferença era o sítio onde o vocalista desafinava ou os músicos se enganavam. Na zona frontal do palco encontrava-se um imenso manto preto de teenagers armadas em góticas aos gritinhos de quem vê os Anjos. Eu não vi até ao fim, até porque tinha mais que fazer. Aproveitei para rever a Idade do Gelo na zona de cinema.

Guano Apes - Mais uma vez esta praga alemã voltou para nos assombrar. São incontáveis as vezes que vi estes tipos. A cada festival que vou encontro sempre estes ou os Xutos. Carago! Com idade para terem juízo e arranjarem um emprego a sério, estes Guano Apes continuam armados em putos reguilas. Em 94 ainda tinha paciência para ouvir uma ou outro música, hoje em dia aquilo soa-me a uma poça de água estagnada. Não recomendável a maiores de 16 anos. Ahhh, a vocalista continua a ser uma lástima ao vivo.