Experimentalismo Pink-PopDona Dorinda apanhou o Alberto a roubar limões do seu quintal. Ressacado e sem forças, Alberto foi agarrado pelo Agente Sousa que o acompanhou à esquadra. Em final de turno, tinha horas extraordinárias pela frente, enquanto em casa, Dona Célia esperava seu marido, Agente Sousa, para um jantar a quatro com o casal Martins, da tabacaria da praça. Fartos do atraso, o casal Martins entrou no restaurante e pediu ao Sr. Alves, dono do local, para cancelar a mesa. João e Ricardo, foram chamados à saída depois de terem perdido a esperança numa mesa. João, com 1.97m, ao se tentar sentar, empurra um saleiro que cai em frente a Eduardo, o empregado. Num esforço por agarrar o saleiro sem entornar uma taça de sopa Juliana, inclina-se para a frente e empurra Rita, a miúda nova da recepção. Rita tropeça e cai defrente a Rui, jogador de futebol retirado que foi impotente ao tentar segurar a miúda que não se aguentou nos saltos
stilleto. Ao ver o pulso partido de Rita, Sílvia atrás do balcão faz uma chamada ao 112 que aparece em poucos minutos. Na viagem para o hospital, Duarte, o condutor da ambulância, chora copiosamente. Alvaro diz-lhe que esqueça, que ela não merece tanto. Ao se distrair com Alvaro, Duarte não consegue completar a curva em alta velocidade e atinge um autocarro estacionado na praça, repleto de turistas Suecos, que tinham vindo ao S.João. Em frente ao hotel Sebastião, o fogo rapidamente alastrou aos edifícios da Rua Dona Estefânia.
Mais tarde, no noticiário, populares indignados pediam responsabilidades. Queriam culpados. Pediam nomes. Escondido por detrás do anonimato, um agente Costa (nome falso), falava de má preparação das forças de protecção civil. Problemas demasiado graves para nomear.
No dia anterior, Dona Dorinda ter-se-ia esquecido de acertar o relógio pela hora que havia mudado. Teria acordado uma hora mais cedo da sesta, a tempo de apanhar Alberto. Era o assunto mais falado no bairro, logo a seguir à terrível tragédia no hotel Sebastião...